In the case of those in conflict with the law, the so-called “socio-educational measures” target adolescents aged between 12 and 18 years (or 21, when they enter before 18). The Brazilian legislation (ECA - Child and Adolescent Statute) defines an adolescent as someone aged between 10 and 18 years old.
Adolescent women represent only 4% 7, a slightly smaller proportion than incarcerated adult women, which is around 7% according to the DEPEN (Brazilian National Penitentiary Department) 8. In Brazil, around 96% of the population in juvenile centers are young males 6. The inter-relation between gender, race and ethnicity, social class, age, sexual orientation and geography is fundamental for a more comprehensive approach in the field of health, especially in the case of socially vulnerable young males 5. However, it is important to emphasize that young males cannot be seen as a homogeneous group. In addition, the literature points out that one should take into consideration specific features of young males gender socialization, especially the way it influences help-seeking and health-seeking behaviors 3, 4. Taking a relational perspective on gender, we can see that themes associated with the health of young males include the promotion of gender equality by seeking male involvement in sexuality issues, more specifically reproductive planning (use of condoms and other contraceptive methods), sexual and reproductive rights, prevention of violence against women and girls, and participation in parental care 2. The health of young males has been the object of studies and public policies in many countries throughout the world 1, 2.
Masculinidade Sexualidade Violência Saúde do Adolescente Também é necessário chamar a atenção à forte influência das concepções de gênero, grupo social e orientação sexual em práticas, relações interpessoais e promoção da saúde. Existe uma necessidade urgente de incluir discussões sobre gênero e sexualidade na formação de profissionais de saúde e nas atividades com esses jovens. Eles proferem discursos que naturalizam a violência e a paternidade como signos importantes da demonstração pública da masculinidade. O machismo e noções rígidas de gênero e sexualidade são fatores importantes nas concepções desses jovens sobre saúde - especialmente sexual e reprodutiva. Os/as profissionais de saúde que trabalham com eles afirmam que os problemas de saúde mais comuns são aqueles relacionados com questões dermatológicas, mentais e ISTs. O estudo mostrou que esses jovens têm sido expostos à violência policial e social desde uma idade muito precoce, e encontram-se privados de liberdade devido ao envolvimento com o tráfico de drogas, ou por assassinatos e episódios de violência sexual.
A maioria é composta por homens jovens e negros, oriundos de comunidades de baixa renda, com baixo nível de escolaridade, entre 14 e 21 anos, e alguns deles são pais. Os temas abordados incluem questões de saúde em geral, saúde mental e saúde sexual e reprodutiva, que foram analisadas usando-se uma perspectiva relacional de gênero e a construção social das masculinidades. Neste artigo, apresentamos resultados relacionados com a saúde de homens jovens, baseados em uma pesquisa-intervenção sobre gênero, sexualidade e saúde de adolescentes e jovens em conflito com a lei, em privação de liberdade e cumprindo medida socioeducativa de internação no Rio de Janeiro, Brasil.
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